RITUAL TRANCE DANCE
"Palavras tão poucas para tremenda imensidão de possibilidades.
Cedo somos acolhidos com gentileza, convidados a Tornarmo-nos no espaço, e guiados ao circulo que nos convoca a ali estar num ritual de devoção, entrega e rendição;
Através do nosso movimento, seja ele qual for, da nossa expressão mais pura de Ser, dançamos-nos em descoberta.
Estamos só connosco, isolados por uma venda da expressão e movimento do outro e dos demais.
Respirando-Nos como nunca, intensos de nós mesmos e comprometidos ao mistério.
A Luísa apresenta-nos ao ritual, urge-nos na importância de uma intenção e suporta, suporta o nosso movimento de expressão num todo de espaço circular.
Alimenta-nos com ritmos, vibrações e pulsações de todos os cantos do mundo e está ali a cuidar que nos permitamos ir até ao final, à horizontalidade da rendição esgotada e do sentir mais profundo do movimento em quietude.
Fá-lo com uma imensa sensibilidade e delicadeza e com a bela qualidade de muito facilitar sem se notar.
Trance Dance com a Luísa é mágico.
Trance Dance regular com a Luísa é transformacional.
Bem hajas Luísa por te dares a esta incrível manifestação de beleza em movimento, sendo Tu.” - José Soutelinho
“ Luísa,
Adorei a sessão de ontem, a forma simples e mágica como apresentaste, as músicas e os sons da natureza sempre a reforçarem a nossa ligação com a TERRA. e adorei a sensação de poder mover-me expressar-me simplesmente como me apeteceu, em dádiva à Vida, em puro desfrutar do momento. “ - Sara Inácio
“...Obrigada pela oportunidade de dançar de olhos vendados! Foi a minha primeira experiência e espero repetir! Houve uma altura em que me senti verdadeiramente bem e livre, sem limites, sem vergonhas, sem medos! Quanto mais me entregava à música mais liberdade sentia! Depois veio algum cansaço, alguma necessidade de parar e a última parte deitada soube-me a céu e a infinito! Aquela música é poderosa!...Também gostei da roda de partilha, de tudo o que disseste no início. no fim, não havia muitas palavras para partilhar, ainda estavam todas mergulhadas no mar do silêncio . Tudo isto para dizer uma só palavra: Obrigada!” - Margarida Oliveira
“A cada ritual uma espécie de evolução, algo muda cá dentro e, por consequência, algo muda lá fora. Para mim é uma meditação em movimento, dançar é a minha meditação preferida, leva-me a conhecer o meu lado sombra e a conhecer também toda a felicidade e amor dentro de mim, a descobrir caminhos novos, a abrir portas e a encerrar capítulos. Sou grata.” - Marta Filipa Jacinto
*****
MULHERES EM CÍRCULO COM A LUA
“ Muitas coisas há para dizer sobre o teu trabalho, que é maravilhoso. Vou focar-me no que sinto quando estou a "trabalhar" contigo.
Sou uma pessoa muito desencaixada do mundo de hoje, vivo muitas vezes com a sensação que mais ninguém compreende o que sinto, os meus anseios de querer aprender e seguir Caminhos Antigos... Sinto esse chamamento desde miúda e não sei como expressar-me e o que preciso realmente de expressar. Não tenho tempo, vivo apressada, como qualquer mortal, enfim... foi com quase 40 anos que te encontrei, que encontrei a UIBI, que comecei a participar nos Círculos de Mulheres.
Pois bem, sinto que o espaço que crias em cada momento que nos reunimos é único e pretende servir o propósito de cada uma de nós de uma forma individual, e ao mesmo tempo para um Bem Comum. Quando estou contigo (até mesmo fora do Círculo), sei que existe tempo, que existem formas de expressão, que devo dançar, escrever, que sim! Está correcto! Não são só devaneios meus! A forma como preparas os encontros chega até mim num modo que se resume numa frase que tu própria disseste numa das vezes: "Não precisas de fazer nada, está tudo bem!"
Não conheço ninguém que me diga isto, e preciso de o ouvir, acho que O MUNDO precisa de ouvir. Transformas o espaço onde nos encontramos num lugar onde me sinto, finalmente, incluída, onde até posso dar-me ao luxo de me sentir importante, útil, parte da criação.
A noção REAL do poder feminino que trago comigo - que todas as mulheres transportam - torna-se palpável, e isso faz de mim uma pessoa melhor.
O teu trabalho é muito importante para mim, ajuda-me a crescer, a evoluir espiritualmente, a olhar para dentro a ter tempo... ajuda-me a ser aquilo que sou, sem máscaras, sem cumprimento obrigatório de protolocos e sem medo.
Sei que sou um pouco melhor agora :)
Um obrigada nunca chegará...
Continua a expressar o que tens por dentro, porque quando olho para ti, vejo que há esperança e esqueço, por momentos, a mesquinhez que caracteriza a Humanidade.
Obrigada por me teres feitos este convite, tudo o que aqui está escrito é muito verdadeiro e é muito pouco.
Um abraço enorme!” - Célia Maria
*****
MOVIMENTO LIVRE
"Gosto de dançar e de deixar ir o corpo ao som da música e através do teu trabalho eu posso ter essa oportunidade sem esforço e usufruir de outras técnicas como a respiração e a interiorização do movimento e isso e muito agradável e útil para pôr o meu corpo a mexer. Obrigada, um abraço!” - Isabel Braga
*****
CRIATIVIDADE E EXPRESSÃO ARTÍSTICA
“Aqui vão umas notas sobre o que guardei do workshop, naquele lugar especial onde se guarda o que se encontra ou se constrói de efectivo valor e que estou certa que vou poder lá voltar, a esse lugar especial sempre que precisar!
Ao longo de anos, sem me aperceber vivi por miragens de objectivos entre a ansiedade de ser ou não capaz, o efémero contentamento de ter conseguido e, não raras vezes, a frustração, essa sim longa, de ter falhado…a vida era essencialmente isso… uma constante definição ou importação do exterior de objectivos no futuro, o peso da frustração dos fracassos (sem questionar o que é fracassar) e o efémero prazer de ter alcançado (não tendo de facto alcançado nada de tão essencial…
O cansaço acumulava-se e quase tudo parecia escasso…colecções de miragens alucinadas e alucinantes…
No workshop muitas coisas foram novas, emitir sons vocais para mim era difícil, a timidez do som, a perda e rouquidão súbita como resposta activa do meu não querer…o quê…expor-me? Permitir-me? Sim, permitir-me a não ter que fazer correctamente e bem, segundo padrões de qualidade definidos em prol de um qualquer resultado…estranho, então como fazer…seria apenas emitir um som…coisa simples? Simples? …depois foi o rir…mas rir, de quê? Tem que se ter um motivo, claro e especifico que justifique tal manifestação…como rir assim de nada? Apenas rir? …ao longo do wk a dinâmica do grupo, a perplexidade do que é simples foi criando aquele espaço interno de estar…talvez antes de ser tenha que se voltar a estar…ou talvez apenas eu que nem era nem estava …aí foi o momento em que vendámos os olhos…fechar os olhos sempre me deu uma vertigem…não querer perder o controlo…mas nesse ponto já o “calor do grupo” tinham criado um espaço seguro ou mais seguro…e de qualquer forma o treino de não ver já estava a ser feito…ou de reaprender a absorver o que me rodeia de outro modo, sem controlo, sem medo…após ter posto a venda senti um bocado de barro nas mãos, íamos fazer modelagem em barro…nessa altura já não haviam censuras internas sobre que não sei trabalhar em barro, que figura ia fazer…não, por esta altura já tinha desistido de me impedir…do quê? Não sabia…apenas senti o barro e constatei há quanto tempo eu não fazia nada do género, as recordações de infância e o abandono de brincar…de permitir-me explorar pelo prazer de o fazer…sem resultado à vista…é isso brincar? Porque não?...naquele momento estive…ali…a sentir o barro e as formas…as potencialidades que poderia imaginar…sem comparações, sem intenções…apenas isso…e por isso eu consegui estar…quando terminei, desfiz com um sorriso interno aquilo que fiz e refiz ao longo do tempo da actividade …não tinha importância…
…até hoje é isso que guardo naquele lugar especial, a não importância extrema do objectivo alcançado mas a importância de estar no processo a aprender a aprender com os pseudo fracassos e pseudo sucessos, a olhar para a história maior que liga e transcende os momentos fragmentados de vida e sobretudo a permitir-me estar o mais possível para voltar a sentir-me e a ser…” - Luisa Neto P.
“Foi-me dada a oportunidade de reviver emoções antigas de forma lúdica e descontraída, possibilitando-me tomadas de consciência de alguns bloqueios e hábitos defensivos, libertando-me da carga desse passado longínquo que eu teimava em alimentar e manter vivo em mim.
O facto de partilhar com outras pessoas e ouvir as suas partilhas ajudou-me a perceber a valorização subjectiva que por vezes atribuo a acontecimentos do passado, pois se vistos pelos olhos de um outro nada significam.”
“Para mim foi uma sessão suave de descompressão, senti-me confortável, gostei de desenhar, de interagir (ainda que esta parte, seja um dos pontos que eu preciso de trabalhar mais). São sessões com muita energia feminina, onde me sinto confortável e me é permitido ser eu, (é isso dá-me Tempo de Ser) e não ter de seguir uma "marcação" e isso dá-me tranquilidade é como se me estivesse a nutrir.” - Susana P.
"Ficou uma doce memória que guardo preciosa juntamente com as poucas da minha infância, quando ser criança era a minha Natureza e o meu viver, a alegria de uma tarde de criação, o alheamento do quotidiano adulto e cerebral que mata a espontaneidade, o gozo imenso de ser genuinamente eu, sem juízos qualitativos do que criava, sem expectativas...ficou uma peça de barro que ofereci a quem amo como tributo à sua feminina presença, ficou a inebriante recordação de uma tarde de liberdade...de estar solto...de vida.” - Paulo R.
*****
SHEE - Ser Humano em Evolução
“ Na luta diária que travamos contra os nosso dragões internos metamorfoseados a partir dos nossos medos, de perdas ou das continuas frustrações a que somos expostos, desmotivados para redesenhar mais um recomeço, incapazes de acreditar que vale a pena continuar a caminhada por entre os socalcos da vida, resta-nos, abatidos sob a força de tanta impotência, caso ainda nos reste um laivo de força, pedir ajuda a quem possa contrariar esta corrente e nos ajudar a procurar um novo ânimo interno, por mais inexpressivo que seja.
Entre a enorme oferta de profissionais…sabemos que será alguém que só nós poderemos escolher, alguém que nos transmita confiança, que nos deixe à-vontade para expressar o que nos é mais íntimo, alguém que só de olhar nos faça sentir melhor e que, por natural empatia, acreditamos que nos vai entender tranquilamente e surpreender com uma solução, com uma ideia nova, com algo que nunca tínhamos pensado antes e que possa desconstruir o caos dos pensamentos repisados e nos direcionar para algo simples, mas novo.
O que me surpreende e impressiona no trabalho da Luísa é que sempre encontrei nela, na sua atitude e nas suas palavras, as qualidades que referi acima. Nunca me disse nada que já tivesse ouvido ou pensado, nunca desvalorizou a minha construção, nunca me deu respostas simplistas ou previsíveis. Não importa a natureza do problema ou do sentimento que lhe coloquemos, ela integra-o e vive-o connosco, sente a nossa dor e, gradualmente, faz com que encontremos espaço dentro de nós e consigamos observar a situação e analisá-la sob variáveis novas. Desequilibra-nos para nos ensinar a reequilibrar, mede a palavra certa e faz-nos rapidamente reagir e atuar sobre aquilo que nos parecia ser paralisante e intransponível. É uma pessoa com uma delicadeza e sensibilidade especiais para lidar com o Humano. Fez sempre a diferença na nossa vida!” - Cristina Leonor P.
"Palavras tão poucas para tremenda imensidão de possibilidades.
Cedo somos acolhidos com gentileza, convidados a Tornarmo-nos no espaço, e guiados ao circulo que nos convoca a ali estar num ritual de devoção, entrega e rendição;
Através do nosso movimento, seja ele qual for, da nossa expressão mais pura de Ser, dançamos-nos em descoberta.
Estamos só connosco, isolados por uma venda da expressão e movimento do outro e dos demais.
Respirando-Nos como nunca, intensos de nós mesmos e comprometidos ao mistério.
A Luísa apresenta-nos ao ritual, urge-nos na importância de uma intenção e suporta, suporta o nosso movimento de expressão num todo de espaço circular.
Alimenta-nos com ritmos, vibrações e pulsações de todos os cantos do mundo e está ali a cuidar que nos permitamos ir até ao final, à horizontalidade da rendição esgotada e do sentir mais profundo do movimento em quietude.
Fá-lo com uma imensa sensibilidade e delicadeza e com a bela qualidade de muito facilitar sem se notar.
Trance Dance com a Luísa é mágico.
Trance Dance regular com a Luísa é transformacional.
Bem hajas Luísa por te dares a esta incrível manifestação de beleza em movimento, sendo Tu.” - José Soutelinho
“ Luísa,
Adorei a sessão de ontem, a forma simples e mágica como apresentaste, as músicas e os sons da natureza sempre a reforçarem a nossa ligação com a TERRA. e adorei a sensação de poder mover-me expressar-me simplesmente como me apeteceu, em dádiva à Vida, em puro desfrutar do momento. “ - Sara Inácio
“...Obrigada pela oportunidade de dançar de olhos vendados! Foi a minha primeira experiência e espero repetir! Houve uma altura em que me senti verdadeiramente bem e livre, sem limites, sem vergonhas, sem medos! Quanto mais me entregava à música mais liberdade sentia! Depois veio algum cansaço, alguma necessidade de parar e a última parte deitada soube-me a céu e a infinito! Aquela música é poderosa!...Também gostei da roda de partilha, de tudo o que disseste no início. no fim, não havia muitas palavras para partilhar, ainda estavam todas mergulhadas no mar do silêncio . Tudo isto para dizer uma só palavra: Obrigada!” - Margarida Oliveira
“A cada ritual uma espécie de evolução, algo muda cá dentro e, por consequência, algo muda lá fora. Para mim é uma meditação em movimento, dançar é a minha meditação preferida, leva-me a conhecer o meu lado sombra e a conhecer também toda a felicidade e amor dentro de mim, a descobrir caminhos novos, a abrir portas e a encerrar capítulos. Sou grata.” - Marta Filipa Jacinto
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MULHERES EM CÍRCULO COM A LUA
“ Muitas coisas há para dizer sobre o teu trabalho, que é maravilhoso. Vou focar-me no que sinto quando estou a "trabalhar" contigo.
Sou uma pessoa muito desencaixada do mundo de hoje, vivo muitas vezes com a sensação que mais ninguém compreende o que sinto, os meus anseios de querer aprender e seguir Caminhos Antigos... Sinto esse chamamento desde miúda e não sei como expressar-me e o que preciso realmente de expressar. Não tenho tempo, vivo apressada, como qualquer mortal, enfim... foi com quase 40 anos que te encontrei, que encontrei a UIBI, que comecei a participar nos Círculos de Mulheres.
Pois bem, sinto que o espaço que crias em cada momento que nos reunimos é único e pretende servir o propósito de cada uma de nós de uma forma individual, e ao mesmo tempo para um Bem Comum. Quando estou contigo (até mesmo fora do Círculo), sei que existe tempo, que existem formas de expressão, que devo dançar, escrever, que sim! Está correcto! Não são só devaneios meus! A forma como preparas os encontros chega até mim num modo que se resume numa frase que tu própria disseste numa das vezes: "Não precisas de fazer nada, está tudo bem!"
Não conheço ninguém que me diga isto, e preciso de o ouvir, acho que O MUNDO precisa de ouvir. Transformas o espaço onde nos encontramos num lugar onde me sinto, finalmente, incluída, onde até posso dar-me ao luxo de me sentir importante, útil, parte da criação.
A noção REAL do poder feminino que trago comigo - que todas as mulheres transportam - torna-se palpável, e isso faz de mim uma pessoa melhor.
O teu trabalho é muito importante para mim, ajuda-me a crescer, a evoluir espiritualmente, a olhar para dentro a ter tempo... ajuda-me a ser aquilo que sou, sem máscaras, sem cumprimento obrigatório de protolocos e sem medo.
Sei que sou um pouco melhor agora :)
Um obrigada nunca chegará...
Continua a expressar o que tens por dentro, porque quando olho para ti, vejo que há esperança e esqueço, por momentos, a mesquinhez que caracteriza a Humanidade.
Obrigada por me teres feitos este convite, tudo o que aqui está escrito é muito verdadeiro e é muito pouco.
Um abraço enorme!” - Célia Maria
*****
MOVIMENTO LIVRE
"Gosto de dançar e de deixar ir o corpo ao som da música e através do teu trabalho eu posso ter essa oportunidade sem esforço e usufruir de outras técnicas como a respiração e a interiorização do movimento e isso e muito agradável e útil para pôr o meu corpo a mexer. Obrigada, um abraço!” - Isabel Braga
*****
CRIATIVIDADE E EXPRESSÃO ARTÍSTICA
“Aqui vão umas notas sobre o que guardei do workshop, naquele lugar especial onde se guarda o que se encontra ou se constrói de efectivo valor e que estou certa que vou poder lá voltar, a esse lugar especial sempre que precisar!
Ao longo de anos, sem me aperceber vivi por miragens de objectivos entre a ansiedade de ser ou não capaz, o efémero contentamento de ter conseguido e, não raras vezes, a frustração, essa sim longa, de ter falhado…a vida era essencialmente isso… uma constante definição ou importação do exterior de objectivos no futuro, o peso da frustração dos fracassos (sem questionar o que é fracassar) e o efémero prazer de ter alcançado (não tendo de facto alcançado nada de tão essencial…
O cansaço acumulava-se e quase tudo parecia escasso…colecções de miragens alucinadas e alucinantes…
No workshop muitas coisas foram novas, emitir sons vocais para mim era difícil, a timidez do som, a perda e rouquidão súbita como resposta activa do meu não querer…o quê…expor-me? Permitir-me? Sim, permitir-me a não ter que fazer correctamente e bem, segundo padrões de qualidade definidos em prol de um qualquer resultado…estranho, então como fazer…seria apenas emitir um som…coisa simples? Simples? …depois foi o rir…mas rir, de quê? Tem que se ter um motivo, claro e especifico que justifique tal manifestação…como rir assim de nada? Apenas rir? …ao longo do wk a dinâmica do grupo, a perplexidade do que é simples foi criando aquele espaço interno de estar…talvez antes de ser tenha que se voltar a estar…ou talvez apenas eu que nem era nem estava …aí foi o momento em que vendámos os olhos…fechar os olhos sempre me deu uma vertigem…não querer perder o controlo…mas nesse ponto já o “calor do grupo” tinham criado um espaço seguro ou mais seguro…e de qualquer forma o treino de não ver já estava a ser feito…ou de reaprender a absorver o que me rodeia de outro modo, sem controlo, sem medo…após ter posto a venda senti um bocado de barro nas mãos, íamos fazer modelagem em barro…nessa altura já não haviam censuras internas sobre que não sei trabalhar em barro, que figura ia fazer…não, por esta altura já tinha desistido de me impedir…do quê? Não sabia…apenas senti o barro e constatei há quanto tempo eu não fazia nada do género, as recordações de infância e o abandono de brincar…de permitir-me explorar pelo prazer de o fazer…sem resultado à vista…é isso brincar? Porque não?...naquele momento estive…ali…a sentir o barro e as formas…as potencialidades que poderia imaginar…sem comparações, sem intenções…apenas isso…e por isso eu consegui estar…quando terminei, desfiz com um sorriso interno aquilo que fiz e refiz ao longo do tempo da actividade …não tinha importância…
…até hoje é isso que guardo naquele lugar especial, a não importância extrema do objectivo alcançado mas a importância de estar no processo a aprender a aprender com os pseudo fracassos e pseudo sucessos, a olhar para a história maior que liga e transcende os momentos fragmentados de vida e sobretudo a permitir-me estar o mais possível para voltar a sentir-me e a ser…” - Luisa Neto P.
“Foi-me dada a oportunidade de reviver emoções antigas de forma lúdica e descontraída, possibilitando-me tomadas de consciência de alguns bloqueios e hábitos defensivos, libertando-me da carga desse passado longínquo que eu teimava em alimentar e manter vivo em mim.
O facto de partilhar com outras pessoas e ouvir as suas partilhas ajudou-me a perceber a valorização subjectiva que por vezes atribuo a acontecimentos do passado, pois se vistos pelos olhos de um outro nada significam.”
“Para mim foi uma sessão suave de descompressão, senti-me confortável, gostei de desenhar, de interagir (ainda que esta parte, seja um dos pontos que eu preciso de trabalhar mais). São sessões com muita energia feminina, onde me sinto confortável e me é permitido ser eu, (é isso dá-me Tempo de Ser) e não ter de seguir uma "marcação" e isso dá-me tranquilidade é como se me estivesse a nutrir.” - Susana P.
"Ficou uma doce memória que guardo preciosa juntamente com as poucas da minha infância, quando ser criança era a minha Natureza e o meu viver, a alegria de uma tarde de criação, o alheamento do quotidiano adulto e cerebral que mata a espontaneidade, o gozo imenso de ser genuinamente eu, sem juízos qualitativos do que criava, sem expectativas...ficou uma peça de barro que ofereci a quem amo como tributo à sua feminina presença, ficou a inebriante recordação de uma tarde de liberdade...de estar solto...de vida.” - Paulo R.
*****
SHEE - Ser Humano em Evolução
“ Na luta diária que travamos contra os nosso dragões internos metamorfoseados a partir dos nossos medos, de perdas ou das continuas frustrações a que somos expostos, desmotivados para redesenhar mais um recomeço, incapazes de acreditar que vale a pena continuar a caminhada por entre os socalcos da vida, resta-nos, abatidos sob a força de tanta impotência, caso ainda nos reste um laivo de força, pedir ajuda a quem possa contrariar esta corrente e nos ajudar a procurar um novo ânimo interno, por mais inexpressivo que seja.
Entre a enorme oferta de profissionais…sabemos que será alguém que só nós poderemos escolher, alguém que nos transmita confiança, que nos deixe à-vontade para expressar o que nos é mais íntimo, alguém que só de olhar nos faça sentir melhor e que, por natural empatia, acreditamos que nos vai entender tranquilamente e surpreender com uma solução, com uma ideia nova, com algo que nunca tínhamos pensado antes e que possa desconstruir o caos dos pensamentos repisados e nos direcionar para algo simples, mas novo.
O que me surpreende e impressiona no trabalho da Luísa é que sempre encontrei nela, na sua atitude e nas suas palavras, as qualidades que referi acima. Nunca me disse nada que já tivesse ouvido ou pensado, nunca desvalorizou a minha construção, nunca me deu respostas simplistas ou previsíveis. Não importa a natureza do problema ou do sentimento que lhe coloquemos, ela integra-o e vive-o connosco, sente a nossa dor e, gradualmente, faz com que encontremos espaço dentro de nós e consigamos observar a situação e analisá-la sob variáveis novas. Desequilibra-nos para nos ensinar a reequilibrar, mede a palavra certa e faz-nos rapidamente reagir e atuar sobre aquilo que nos parecia ser paralisante e intransponível. É uma pessoa com uma delicadeza e sensibilidade especiais para lidar com o Humano. Fez sempre a diferença na nossa vida!” - Cristina Leonor P.